Autora: Hanelly Santos
A beleza purpura do amor que havia entre nós,
Tornou-se negro, como a noite de tempestade,
onde só é possível identificar o clarão dos rios,
cortantes dos relâmpagos que se põe a brilhar,
enquanto apenas os trovões,
com voz esbravejante quebra o silêncio.
O calor que havia em nosso olhar quando nos encontrava-mos
Tornou-se frio como o gelo produzidos nos picos montanhosos
nas estações frias do artico,
De uma beleza que na alma faz tudo esfriar.
A alegria que nos enchia quando juntos estava-mos
Agora apenas é uma lembrança distante, fora da realidade,
Quase a se perder, pois não encontra mais seu lugar.
O laço que havia, foi rompido.
Com estrondo oculto na alma, com dor e alarido,
onde apenas quem esta sentindo pode identificar.
como um cristal frágil foi destroçado, destruido.
Tudo é passado, profundo, escondido.
Na aparência, parece esquecido.
Apenas a alma, não apaga.
O olhar reflecte num brilho meio fosco,
A tristeza, que deixa quase louco( a ).
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