quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Reflexão

 
Autora: Hanelly Santos
Eu andei por tantos caminhos,
sem rumo.
Embora estivesse cercado de pessoas,
eu me sentia totalmente sozinha.
Sem amigos que me copreendessem,
eu caminhei, e quase sem força parei.
Desisti de tudo, e de todos,
e tudo que me cercava, até meu proprio sangue reneguei
e ao desesper a propria vida entreguei.
Entrei num quarto escuro na esperança
que tudo em fim acabasse ali.
Havia perdido as forças para lutar,
ou mesmo a voz para clamar.
Dos meus labios nem uma palavra saiu
pois um grande abismo em minha frente surgiu.
Ha! como chorei, até sem lagrimas ficar,
e somemente o meu soluço soar,
e por fim sem forças me prostar.
Quanta dor, quanta tristeza,
mas eu so tinha uma certeza,
que dessa vida queria partir.
O tempo passou
e eu aqui ainda estou.
Cheia marcas tão profundas.
Quanto as voltas dadas neste mundo. 


  

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Aconteceu comigo

 
Autora; Hanelly Santos
Foi assim:
Havia eu construíndo meu castelo.
Cerquei-o por todos os lados com muros bem altos, sertifiquei-me que estava bem protegido e pensei então: aqui estou bem segura. E criei ali por traz daquelas muralhas um mundo: quero dizer o meu mundo, tudo ali era belo, cheio de encantos, sonhos e muitas fantasias. " Fantasias" mesmo. Por que tudo não passou de meras fantasias, e sonhos que acordada havia sonhado.
O tempo que não poupa ninguém veio amargamente dizer-me que eu estava completamente enganada e mostrou-me as rachaduras que ao longo de si haviam se formado. Que desilusão! Se
m eu perceber os muros que cercavam meu lindo castelo haviam se ruido. E derrepente desprotegido como estava meu lindo castelo foi terrivelmente invadido e sua estrura abalada. E o mundo o qual eu havia construído desabou completamente, não restando se quer uma partícula inteira pela qual devesse eu lutar para reconstruir. Boquiaberta e sem rumo desnorteei-me, pois tiraram-me tudo que tinha. Até mesmo a voz e razão sentiam-se enfraquecidas.
Hoje tento de todas as formas sobreviver a essa tragedia, que para mim foi fatal. No olhar trago escondida a tristeza, no sorriso disfarçado tento ocultar a dor. Tento com desespero juntar os meus pedaços e colar os caquinhos do meu coração afim de continuar a seguir em frente e não perder-me totalmente na estrada pela qual tenho sido conduzida por esta triste e dolorosa vida.