Autor: Hanelly Santos
Olha para mim...
Quero que me veja como sou,
Quero que me veja como sou,
Alegre, com um sorriso nos lábios.
Como uma criança...
Que ganhou seu brinquedo desejado,
Por tanto tempo tão esperado.
A correr, louca pela casa, a saltar.
Sem no perigo imaginar, carinhosa,
Agradecida por ver seu pedido ser atendido.
Quero que me vejas como sou.
Triste, com uma lágrima nos olhos,
Porque o tempo não parou e tão rápido passou.
Por que não vi meus sonhos realizados,
Nem mesmo acariciei o meu amor desejado,
E a esperança parece ter acabado.
Quero que me vejas por inteira,
Não só a aparecia corriqueira,
Que enganosamente os olhos conseguem ver.
Quero que vejas com os olhos da alma,
O que a voz não consegue expressar, e boca não diz.
Mas que é necessário para ser feliz.
Quero que vejas que preciso de amor,
Assim como também precisas a flor,
Da água, do ar, da luz, e do calor.
Preciso de ti, para proteger-me do mau feitor,
Das noites frias, nas madrugadas,
Quando me faltar o calor.
Em fim, quero que vejas e percebas,
Que minha vida sem ti não é nada.
É completamente vazia,
Como a música sem a melodia.
Meus dias, esses totalmente sem energia,
É como estar só, com taça cheia de vinho,
Esperando por uma companhia.
Necessito de ti, como a abelha da flor,
Como um dia de frio do sol, para emanar seu calor.
Como o servo selvagem da água,
Como o pássaro da liberdade ,
Uma grande Historia da saudade.
O rio do seu curso para o mar,
E a terra da chuva, para ramos poder brotar.
O poeta, dos versos para sua arte expressar.
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