Autoria:Hanely Santos
Ah! saudade, tu que me machuca sobremaneira
Que tanto me maltrata, e ao mesmo tempo me encendeia,
És como flecha, que transpassa meu caração
Tu, ao invés de diminuir, só faz aumentar essa paixão.
Ah! saudade, tu que bate forte, muito forte,
em meu peito, me levando, até mesmo quase a morte,
Ao invéz de desanimar-me, torna-se a esperaça o suporte,
Para esperar o dia,
Sim, que mudará a minha sorte,
Irei em fim, aperta-lo em meus braços,
Estreitando entre nós um grande laço,
Entre juras de amor, sem impecilho, sem embaraço
Esta saudade malvada, que é para mim,
Uma vedadeira calamidade,
concerteza neste dia terá fim
Para meu pobre coração, que só a ti ama de verdade,
Essa se torna puramente uma grande crueldade,
Pois para quem ama, com eu o amo,
Esta é uma dura realidade.
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